black mountain, in the future
(a) este disco dos black mountain fica muito aquém do anterior (black mountain de 2005, no meu ipod nano antes da existência deste blog de apontamentos). esta música (cf. acima), a #4 wucan, é a única que se safa após várias audições - isto porque é a que mantém a linha folk-meio-rockalhado que tinham anteriormente.
(b) minto, gosto também, se bem que apenas algo, da #3 tyrants, embora dentro do género tenha vindo a haver melhor e mais coeso (e.g. post anterior intitulado o preto and references therein), nomeadamente no que toca à continuidade ao longo da totalidade de um disco
(c) o resto do disco soa a todos os clichés num só. tem-se: (i) os riffs de guitarra são batidíssimos, parece que se ouve a banda sonora de um guitar hero e reconhece-se mesmo black sabbath e afins em muitas músicas mesmo; (ii) a #8 wild wind é tão coladíssima ao bowie de hunky dory que até irrita, tudo igual, a bateria, o piano, o refrão badalado com a guitarra a entrar; (iii) tem uma baladita doom-folk lá pelo meio que acaba por se tornar algo irritante com o falseto do vocalista; (iv) a letra da #9 bright lights bright lights bright lights bright lights nao é nada repetitiva durante os seus 15 minutos separados por uns laivos de psicadelismo aqui e ali; e por último (v) conclui-se o disco com um quase à capella que fica a dever muito aos this mortal coil, hoje quase 30 anos depois e com muitos juros.
(d) concluindo, originalidade falta quanto baste. o disco entra bem no ouvido à primeira e engana muito. dá para bater o pézinho ou abanar ligeiramente a cabeça no autocarro, mas depois começa-se a passar para a frente com bastante facilidade. daí este post - se tivesse sido mau logo à primeira, nem me tinha dado a este trabalho. safa-se sempre esta #4 wucan. é uma grande malha.
(b) minto, gosto também, se bem que apenas algo, da #3 tyrants, embora dentro do género tenha vindo a haver melhor e mais coeso (e.g. post anterior intitulado o preto and references therein), nomeadamente no que toca à continuidade ao longo da totalidade de um disco
(c) o resto do disco soa a todos os clichés num só. tem-se: (i) os riffs de guitarra são batidíssimos, parece que se ouve a banda sonora de um guitar hero e reconhece-se mesmo black sabbath e afins em muitas músicas mesmo; (ii) a #8 wild wind é tão coladíssima ao bowie de hunky dory que até irrita, tudo igual, a bateria, o piano, o refrão badalado com a guitarra a entrar; (iii) tem uma baladita doom-folk lá pelo meio que acaba por se tornar algo irritante com o falseto do vocalista; (iv) a letra da #9 bright lights bright lights bright lights bright lights nao é nada repetitiva durante os seus 15 minutos separados por uns laivos de psicadelismo aqui e ali; e por último (v) conclui-se o disco com um quase à capella que fica a dever muito aos this mortal coil, hoje quase 30 anos depois e com muitos juros.
(d) concluindo, originalidade falta quanto baste. o disco entra bem no ouvido à primeira e engana muito. dá para bater o pézinho ou abanar ligeiramente a cabeça no autocarro, mas depois começa-se a passar para a frente com bastante facilidade. daí este post - se tivesse sido mau logo à primeira, nem me tinha dado a este trabalho. safa-se sempre esta #4 wucan. é uma grande malha.
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