quarta-feira, junho 10, 2009

esquecidos de 2008: born ruffians, red yellow & blue

(a) tenho gostado muito dos born ruffians. já aqui tinha alertado para a promissora qualidade dos rapazes e o disco de estreia em 2008 não engana. interrogo-me acerca do porquê do seu misterioso não-aparecimento nas listas.
(b) a musica é pop. rápida. vibrante. mexida. vigorosa. com bastante ritmo. o rufar das baquetas aqui e ali é delicioso. música complexa mas simples; música simples mas complexa. directa e convoluta. as partes ligam em diversas sobreposições e fazem um todo, supostamente com apenas bateria-baixo-guitarra-vozes. nada mais é necessário.
(c) o cokemachineglow escreveu: "born ruffians are as eloquent in their summation of today’s indie rock style as any other likeminded band; in that sense red, yellow & blue is as literate and aware as its title’s reference to primary colors implies." é, sem dúvida, um excelente momento de crítica musical
(d) quase todas:
#2 barnacle goose
#3 hummingbird (adoro)
#4 i need a life
#5 little garçon
#7 foxes mate for life
#8 hedonistic me (adoro também)
#10 kurt vonnegut(também adoro)

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Blogger marco costa disse...

para quando o ansiado regresso?

12/4/10 6:27 da manhã  

segunda-feira, junho 08, 2009

black mountain, in the future


(a) este disco dos black mountain fica muito aquém do anterior (black mountain de 2005, no meu ipod nano antes da existência deste blog de apontamentos). esta música (cf. acima), a #4 wucan, é a única que se safa após várias audições - isto porque é a que mantém a linha folk-meio-rockalhado que tinham anteriormente.
(b) minto, gosto também, se bem que apenas algo, da #3 tyrants, embora dentro do género tenha vindo a haver melhor e mais coeso (e.g. post anterior intitulado o preto and references therein), nomeadamente no que toca à continuidade ao longo da totalidade de um disco
(c) o resto do disco soa a todos os clichés num só. tem-se: (i) os riffs de guitarra são batidíssimos, parece que se ouve a banda sonora de um guitar hero e reconhece-se mesmo black sabbath e afins em muitas músicas mesmo; (ii) a #8 wild wind é tão coladíssima ao bowie de hunky dory que até irrita, tudo igual, a bateria, o piano, o refrão badalado com a guitarra a entrar; (iii) tem uma baladita doom-folk lá pelo meio que acaba por se tornar algo irritante com o falseto do vocalista; (iv) a letra da #9 bright lights bright lights bright lights bright lights nao é nada repetitiva durante os seus 15 minutos separados por uns laivos de psicadelismo aqui e ali; e por último (v) conclui-se o disco com um quase à capella que fica a dever muito aos this mortal coil, hoje quase 30 anos depois e com muitos juros.


(d) concluindo, originalidade falta quanto baste. o disco entra bem no ouvido à primeira e engana muito. dá para bater o pézinho ou abanar ligeiramente a cabeça no autocarro, mas depois começa-se a passar para a frente com bastante facilidade. daí este post - se tivesse sido mau logo à primeira, nem me tinha dado a este trabalho. safa-se sempre esta #4 wucan. é uma grande malha.

terça-feira, junho 02, 2009

o estado actual

(i) parece-me que aconteceu uma mudança de formato por aqui: deixaram de existir as entradas e saídas obrigatórias, assim é-me bastante mais fácil manter isto actualizado
(ii) de uma forma rápida e breve, tenho andado a ouvir estes discos (os quais entraram aquando dos horrores):

beach house, devotion
black kids, partie traumatic
black mountain, in the future
blood on the wall, liferz
born ruffians, red yellow and blue
drive by truckers, brighter than creators' dark
grand ole party, humanimal
the horrors, primary colors
the little ones, morning tide
times new viking, rip it off
tv on the radio, dear science
vampire weekend, vampire weekend
(iii) como se pode constatar, nada de novo - apenas discos avulsos que fui arranjando e tinha para aqui. a inércia é difícil de vencer. esperam-se destaques para breve para os muito bons born ruffians e grand ole party