akron family, meek warrior, folk do costume, bom disco com bons momentos, mas tambem nao e nenhuma obra prima;
ariel pink's haunted graffiti, the doldrums, disco confuso, tem musicas espectaculares que se perdem no meio das medianas. um pouco comprido e aborrecido;
beck, the information, mais um bom disco de um bom artista. parece-me que nao foi muito bem aceite, como de costume, mas na minha opiniao e consistente com o que o beck tem feito e calha bem no seguimento do guero. obviamente, ja nao goza do estatuto de quase exclusividade e estrelado de antigamente;
bonnie "prince" billy, the letting go, will oldham, por favor, mais qualidade e menos quantidade. tens musicas interessantes mas nada de novo;
bound stems, appreciation night, nos melhores do ano, adoro como a voz do homem alterna com a voz da mulher. e as guitarras? e os efeitos? do melhor, para ai 10 musicas podiam ser singles;
brightblack morning light, brightblack morning light, optimos, ja aqui tiveram a sua merecida referencia;
chad vangaalen, skelliconnection, disco razoavel, algumas musicas fazem lembar os strokes, mas num todo nao da para rotular com um estilo apenas. ora tem musicas com guitarras acustica, ora outras mais com efeitos electronicos, ora ainda outras mais folk a la animal collective, e algumas com ar de rock anthems. disco razoavel que tocou bastantes vezes e surpreendeu um par delas, mas na generalidade peca pela falta de originalidade global;
chris clark, boy riddle, idm que nunca me apeteceu la muito ouvir;
comets on fire, the avatar, espetaculares, tocaram imensas vezes e resitiram estoicamente a muitas renovacoes. saem agora e talvez voltem para o final do ano (que e ja para a proxima vez);
the curtains, calamity, nada de especial mesmo, inconsistente e nunca surpreendeu. na minha opiniao, atonalidades de mais e falta de cariz pop. tem algumas musicas que posso dizer que ate sao giras;
darker my love, darker my love, rock de distorcao, ate sao interessantes mas nada de novo. tem ares de brian jonestown massacre e e cantado a jesus & mary chain. certas partes faz tambem lembrar os cure e todas as bandas que veem por acrescento. teem mesmo a cara de alguem;
division day, beartrap island, e um disco self-released ja de abril ultimo (acho eu) e esta aqui ha imenso tempo e tocou por diversas e variadas vezes. tambem ja aqui tiveram o seu espaco. o disco e bastante prometedor, apenas a semelhanca entre musicas e o unico defeito a apontar;
emily hains & the soft skeleton, knives dont have your back, a emily haines de 2006 nao e muito diferente da emily haines de 1996 que ja aqui esteve ha uns tempos. por outro lado, e muito menos a abrir que nos metric. a voz e boa mas o disco nao e assim nada por ai alem. parecem-me que existem musicas repetidas entre este disco e o disco perdido mas agora ja nao consigo confirmar;
fujiya & miyagi, transparent things, primeiro reparo destas ultimas entradas, de certeza que aqui voltara para o desfile do final do ano;
gosling, here is..., rock and roll com um vocalista cheio de poder. adoro os pianos, na minha opiniao e um instrumento que da imediatamente uma outra dimensao a qualquer quarteto rock. white stripes e companhia sao claras influencias;
headlights, kill them with kindness, o disco nao e nada de especial, a gaja (erin fein) embora parecendo gira a primeira vista, tambem o e (nada de especial). claramente de verao, para conduzir com as janelas abertas de modo a que o barulho do vento nao deixe prestar muita atencao a musica. #12 hi-ya! com as palminhas e bem gira e de uma certa maneira resume completamente o disco. todas as restantes vao dar ao mesmo;
hem, funnel cloud, cantora com voz de anjo e que agora vejo que ja e uma mulher feita. teem um guitarrista com a panca dos tremolos e faz lembrar muito shivaree (horrivel) e cowboy junkies (obvio). resumindo, muito adulto e seca para mim. acho inacreditavel como e que no quiz musical de viagem nao consegui acertar na #3 not california. tem aquele refrao super batido e identificavel;
john cale, 1919, musicas espectaculares de 1970 e tal com as tais "tematicas agricolas". estava para fazer um texto intitulado "tributo a MST/CPC ou como fazer um texto da wire" com uma entrevista do joao lisboa que tenho aqui no livro dele da assirio e alvim. a ideia e espectacular. cheguei mesmo a comecar, mas depois desisti. ficou super complicado porque nao domino assim tao bem a obra do senhor e aborreceu-me. o disco e optimo e adoro ter a oportunidade de colmatar assim estas falhas devido ao facto de ler criticas bastante interessnantes deste tipo de reedicoes. infelizmente tenho pena de estar aqui no meio de tanta merda. sugiro que alguem me ofereca com prenda de modo a poder tira-lo da estante quando me apetecer;
les georges leningrad, sur les traces de black eskimo, sangue puro, grandes malucos canadianos, vejam so as fotografias dos concertos. deve ser um verdadeiro espectaculo de luz e cor. as musicas sao assim um bocado hardcore e nao para todas as ocasioes. lembra-me add n to (x). o segundo, deste ano, ainda e pior. da mesma maneira que os ooioo, ate mete medo ao cao;
li allin, all in, noiisse de uma japonesa que fala, nao canta, com uma voz sibilante em varias linguas e com um sampler a acompanhar. nem sequer me lembro onde fui buscar isto. nadinha de especial e calhou ser inapropriado;
m. ward, post-war, semelhante mas muito melhor que o transistor radio, adoro parecer ser cantado do fundo de um poco. tem musicas muito boas. montanha rurrurrurrussa, ja cantei, com muita piada mesmo, a alguem;
magnolia electric co., fading trails, nao conhecia e gosto muito. e um disco bem bom. adoro a forma como as musicas crescem. teem intensidade. e daquele tipo de som que apenas existe na america e que hoje em dia estou muito mais receptivo do que de antigamente. ja me arrependi de, irreversivelmente, os ter tirado;
matthew friedberg, winter/holy ghost language school, e o gajo dos fiery furnaces, que sem a rapariga, ficam apenas os pianos com as linhas melodicas abrasivas e os efeitos a encher as musicas. um pouco irritante e sempre igual;
the minders, it's a bright new guilty world, este e o disco que tem mais audicoes dos que aqui estao. ja esta aqui a imenso tempo e nunca vingou. um bocado injustamente porque o disco e acima da media e tem os seus momentos. e assim um rock despreocupado e que da para ouvir quase em qualquer ocasiao;
my brightest diamond, bring me the workhorse, shara worden, amiga do sufjan, bem gira por sinal, tem o videoclip (#4 dragonfly) a fazer de borboleta. o disco e interessante, mas torna-se seca depois do meio e ha melhores do genero. considero apenas mais uma singer/songewriter/multi-instrumentalist como tantas outras que existem por ai e que a joanna newson abafa completamente. em todos os aspectos;
okkervil river, black sheep boy, disco de 2005, conhecido a posteriori pela referencia do promotor dos white whale. valeu bem a pena e ate ja pus aqui um videoclip que teve bastante aceitacao pelos frequentadores deste blogue. pelo que me parece, teem assim baixo relevo, porque nunca tinha visto sequer nenhuma referenica em lado nenhum, e eu sou um gajo atento. quem perde e o mundo porque sao bem bons. ainda para mais sao ca da terra. fica o ep deste ano;
polyphonic spree, wait ep, rock cristao de dallas. as miudas de 15 anos adoram porque as maes devem ficar todas contentes que elas vao a estes concertos evangelicos. existe um projecto feito para a aula de cinema da escola secundaria no youtube, procurem e chorem a rir. sao 30 em palco e teem uma versao do lithium porque adaptam a letra as suas crencas religiosas. ja so falta matarem-se todos numa casa;
pony up, pony up ep, as ultimas postas aqui, realmente teem piada. as musicas tambem nao sao assim tao mas, mas pronto, estao longe da obra prima. teem a vida facilitada por serem so gajas e isso e charme para muita gente;
psychedelic furs, the psychedelic furs, forever now, mirror moves, midnight to midnight, book of days, world outside, afinal conhecia melhor os psychedelic furs melhor do que pensava. sao bons mas nao sao os melhores. nota-se um claro declinio para o fim de carreira. o primeiro e o segundo sao optimos, o terceiro e fixe, mas depois parece-me que ficaram moles e lamechas. resta aqui apenas o segundo, talk talk talk, na minha opiniao e o melhor entre todos;
the rapture, pieces of the people we love, nos 10 melhores de 2006, afinal este e que e o disco mais tocado actualmente no meu querido ipod nano. tenho pena mesmo de nao ter ido ao concerto, ainda para mais com os presets. foi na semana passada no nao tao infame quanto isso emo's;
sound team, movie monster, so achei mais ou menos. acho interessante a forma como e cantado e faz lembrar os interpol e os franz ferdinand e afins, e depois teem assim umas melodias contentezinhas com umas palmas a acompanhar. peca por nao ser assim muito original. sao apenas mais uns;
swan lake, beast moans, optimo, ja aqui fiz um grande, gigante mesmo, texto sobre eles que me fez perder uma tarde inteira de convalescenca;
this will destroy you, young mountain, pos-rock explosions in the sky com os costumarios vai a cima vai a baixo nas guitarras. nao sao nada de especial, acho que se confundem nos instrumentos em algumas musicas. nao vingou, nao percebo para que serve musica nova deste genero feita hoje em dia, e mais nada a acrescentar;
whitest boy alive, dreams, erlend oye e seus amigos, plagiadores num par de musicas, guitarras mais simples que o guitar hero no easy. muito pouco originais e de uma certa maneira aborrece-me o relevo que teem, so por serem do erlend oye. algo esta mal;
woven hand, mosaic, noia demais para mim, ouvi um par de vezes. vejo qualidade mas nao e a minha cena;
xiu xiu, the air force, extensivamente ouvido, vem no seguimento, nada de surpreendente ou de grande diferenca;
4 adendas
i love this record too!
boas, obrigado pelas visitas.
o teu blog já tem o nome completo.
Os of montreal têm muito boa música, já os conheço á algum tempo, este album que vai apenas ser ediatdo em 2007 já o tenho há algum tempo mas ainda não ouvi muito, gosto bastante do "SUNDALIC TWINS"
O tema "she's a rejector", que é dos meus favoritos do álbum também me faz lembrar bastante os The Rapture.
Um grande post, sim senhor! Tal como tu, descobri os Of Montreal no final de 2004, mas não dei grande importância. Mais tarde, já em 2005, foi através do Last.fm que comecei a averiguar melhor essa malta. Quando descobri que eles já existiam há N tempo, passei-me, LOL. Excelentes! :)
Hugzz!
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