segunda-feira, abril 30, 2007

clap your hands and say yeah, o melhor ate a data

a) eu ja vi bons concertos. recordo-me recentemente dos black rebel motorcycle club na melhor sala de concertos do mundo (the parish, em austin, tx), do beck com o midnight vultures, os air na altura dos electronic performers, ambos no coliseu, ou os tortoise no garage, ou os zero 7 na aula magna ou ate os portishead no sudoeste ja ha mais de 10 anos, mas, no ultimo sabado, os clap your hands and say yeah foram claramente o melhor ate hoje. a noite estava espectacular, o stubbs a abarrotar, um bom lugar na plateia, o som perfeito e os clap your hands and say yeah no seu melhor
b) pela terceira musica, satan said dance sem os truques de estudio, a multidao estava rendida. o vocalista, ar de atrasado mental mas simpatico e pachola, com o seu bonezinho, polo aberto a mostrar os pelos do peito e os saltaricos, so me fazia lembrar o nuno irmao do vasquinho, mas se cantasse bem e soubesse tocar guitarra. na realidade, ele faz a banda, tanto pelas capacidades vocais como pelo virtuosismo no manejo das guitarras. ao contrario do que pensava, e o genio da banda mas nao e o lider de palco
c) o concerto foi optimo. tenho ideia que tocaram todas (quase?) as musicas dos dois discos. o caracteristico crescendo do som dos clap your hands and say yeah funcionou perfeitamente. o megafone tambem. relevo para yankee go home, com o publico a acompanhar, e the skin of my yellow country teeth a abrir o encore com seccao de sopros da banda de suporte (elvis perkins, nao conheco e nao vi) foi serafico
d) por fim, quando ja nao havia mais nada para tocar, porque nao o enter sandman dos metallica?, foi o que o vocalista pensou. comecou ele, depois passada a surpresa inicial, juntaram-se os restantes. so chegou ao refrao e nao cantou. o concerto terminou com uma musica desconhecida (talvez para mim apenas) e com todos aos saltos em palco: tres dos elvis perkins com mascaras e bombos e sei la mais quem a tentar agarrar os instrumentos que ainda estavam livres

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Blogger great (tiny) artists disse...

o concerto foi bom, mas tambem nao foi o melhor que alguma vez ja se viu.
o vocalista parece mesmo o jel, e acho q o que lhe dava ar de atrasado mental era aquele chapeu/ bone de la (lan), quando estava um calor insuportavel (em contrapartida exibia uma bela alcatifa peitoral). ja o sr "she wants revenge" fez a mesma figurinha no emo's. ve-se logo que nao frequentam o sul...
o melhor foi a festa no fim, com ja nao sei quantas pessoas - e quantas bandas - em cima do palco.
we indeed claped our hands and said yeah :)

30/4/07 5:17 da tarde  
Blogger Sea disse...

CYHASY, muito bom. Mesmo.

3/5/07 12:38 da tarde  
Blogger Blu Sands disse...

muito bom o novo album, som um pouco velvet mas bom

7/5/07 8:15 da manhã  
Blogger Parrovski disse...

Adorei o primeiro álbum, o segundo não tanto. Talvez a pressa do segundo trabalho, aconteceu o mesmo com os Bloc Party. No entanto acho que é uma banda com futuro. Já que os bilhetes são tão caros, é sempre bom uma pessoa vir de um concerto e pensar “dinheiro bem empregue”. Já fui a muitos e os que mais me marcaram foi: Morphine (coliseu), Violent Femmes (Coimbra) e Pearl Jam (drmático de cascais). Também gostava de os ver. Sei que vêm a Portugal mas a data do concerto não me permite. Já agora quero agradecer-te pelas visitas e comentários no meu blog. Boa estadia aí pelas Américas.

9/5/07 12:57 da tarde  
Blogger Strumer disse...

mesmo sem ter ficado encantado com "some loud thunder", resta o grande primeiro album e este post para esperar por eles com expectativa para o SBSR;)

14/5/07 12:01 da tarde  
Blogger ups disse...

Essas coisas não se fazem!

Nunca se diz que 1 concerto foi bom. Agora fico a pensar que o perdi... pior.. fico a pensar que acabei de adiar a minha viagem de regresso de maneira que vou falhar o SBSR...

15/5/07 3:28 da tarde  
Blogger joao disse...

filipa: o palco do stubbs parece ser bastante mais arejado que o do emos
strummer, parrovski: nada melhor que estar com expectativas baixas. o disco tambem e bom e com musicas muito boas, mas obviamente o primeiro e muito melhor no geral. como me farto de dizer, os primeiros sao geralmente ideias de uma vida inteira, depois comeca a pressao para editar
ups: bad call, o sbsr parece que vai ser o acontecimento em portugal. ate eu vou...

21/5/07 5:27 da tarde  

sábado, abril 28, 2007

e hoje! e hoje!

sexta-feira, abril 27, 2007

grande malha

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Blogger ana disse...

Também acho, apesar da minha fovorita ser "From the rivers to the ocean". Granda disco!

29/4/07 5:16 da tarde  
Blogger bitsounds disse...

a minha favorita é a "Night", é um bom álbum, mas muito longe dos melhores momentos dos Smog ....

2/5/07 7:58 da manhã  

the black keys, ha uns dias atras no conando

segunda-feira, abril 23, 2007

uma segunda feira igual a tantas outras

a resolver problemas triviais, sem qualquer contributo para o desenvolvimento da ciencia, pelo menos meu. por outro lado, ouviu-se muita musica:



andrew bird, armchair apocrypha, muito colado ao rufus wainwright e na senda do anterior (o unico que conhecia). umas quantas boas musicas, em especial a #4 heretics
voxtrot, voxtrot, diz-se por ai que os eps sao melhores mas acho que o disco ate esta bom. claro que nao e uma obra prima, portanto o melhor e ter baixas expectativas a priori
apostle of hustle, the national anthem of nowhere, desconhecia estes, e com este disco a primeira impressao nao e assim muito auspiciosa. nao percebo o disco, ora em ingles ora em castelhano, nao e assim nada por ai alem. ate chega a ser aborrecido, repetitivo e muito pouco original
va, lee scratch perry: the upsetter selection, bastante apropriado para o intervalo para a hora de almoco e o percurso de carro ate ao restaurante. na volta ao trabalho, passei para a frente
state bird, marching thru the wilderness, album que agora reparo que esta incompleto. disco razoavel, de estreia e editado no ano passado, de uma banda da qual nao sei nada. um par de boas cancoes
mahogany, connectivity!, disco que ja aqui esta ha bastante tempo e o qual ja teve diversas audicoes. bastante interessante, com uma sonoridade relativamente original
the ponys, turn the lights out, estou mesmo a gostar bastante
american watercolor movement, it takes fifteen to tango in my book..., ao principio, pareceu-me estranho, atonal e insuportavel, mas agora como que se entranhou. tambem anda aqui ha bastante tempo e tambem ja conta com muitas audicoes

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Blogger lia disse...

Permite-me discordar em relação ao Andrew Bird : )

É verdade que, sobretudo pela voz, podemos comparar estes dois últimos discos ao Rufus Wainwright e também ao Jeff Buckley, Mark Kozelek... tudo gente boa, portanto.

Mas musicalmente o Andrew Bird tem uma linguagem muito própria e uma elegância, uma "arquitectura" sonora que me faz pensar noutros nomes bastante diferentes, como o Joe Henry (compositor e produtor, cujos últimos discos pendem para o jazzy).

A princípio tb era a Herectics que me chamava mais a atenção, mas agora adoro quase todas as músicas do Armchair Apocrypha. Plasticities e Scynthian Empire, por exemplo, são lindíssimas : )

Boas audições!

26/4/07 5:53 da manhã  
Blogger bitsounds disse...

a principio até achei piada ao andrew bird, mas com o tempo perdi a paciência ... comparações com Jeff Buckley e Mark Kozelek parecem despropositadas ....

26/4/07 12:15 da tarde  
Blogger lia disse...

Essas comparações eram a nível de voz, e pouco mais.

Pelo contrário, acho que com o tempo se passa a gostar mais de um disco como o Armchair Apocrypha.

Seja como for, estou ansiosa pelo concerto de Maio ; )

27/4/07 9:44 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Sim, a nível de voz Andrew Bird tem momentos em que se aproxima de jeff buckley.... Ao fim de algumas audições apaixonei-me por Armchair Apocrypha.... Admiro muito o Andrew Bird, leram a entrevista que ele deu pó ipsilon (público)?

Abraços

29/4/07 8:29 da manhã  

domingo, abril 22, 2007

panda bear, person pitch

acho a ultima vez que tinha gostado assim tanto de um disco foi do kid a. e antes dessa, talvez o ladies and gentlemen we are floating in space

quinta-feira, abril 19, 2007

o trigo e o joio

apenas umas mudancas pontuais: retirar certas coisas que estragavam o shuffle albums, preparar mais um reggae para o verao porque o calor ja comeca a apertar, e adicionar o optimo person pitch dos panda bear e outros tambem bastante prometedores
entretanto, separam-se:

hella
, there's no 666 in outer space, tambem nao enquadrou la muito com a minha personalidade, definitivamente demais para mim. algumas musicas bastance aceitaveis, mas ha outras que nao percebo mesmo;
huntsville, for the middle class, claramente nao e para mim;
lcd soundsystem, 45:33, ja corri muitas milhas com isto, fica o sound of silver;
mason proper, there is a moth in your chest, horriveis, por vezes ate a voz esta desafinada. talvez pareca aceitavel a primeira vista, mas desenganem-se;
my teenage stride, major major, disco anterior apenas mediano;
rhys catham, a crimson grail (for 400 guitars), apenas para especialistas, ou entao para ocasioes mesmo muito particulares;
to live and shave in l.a., noon and eternity, claramente (e felizmente para a sanidade mental), tambem nao e para mim;

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Blogger bitsounds disse...

LCD Soundsystem é muito bom, as minhas preferidas têm mudado ao sabor de novas e repetidas audições, por agora prefiro "Someone Great", "Get innocuous" e sempre "All my friends" ....

20/4/07 11:35 da manhã  

quarta-feira, abril 18, 2007

meu querido mes de maio

terça-feira, abril 17, 2007

ainda em 2006 (ou, uma critica de 200 palavras)


librarians
alright easy candy stranger

postfact records, 2006

totalmente contra as tendencias do presente (i)mediatismo inerente aos discos de estreia, os librarians em alright easy candy stranger decidiram guardar as melhores para o fim. o disco nao abre mal, longe disso: culture vulture define a banda, smoke and mirrors sempre a volta do mesmo riff e interpol, depois um garage rock, e segue-se uma optima para pista de danca.
pela quinta musica, tudo muda. right on reduz o tempo e apresenta spend all the cash, o tema mais forte. o mesmo modus operandi: tudo a volta da mesma linha melodica que liga ao refrao, pequenos riffs de guitarra e ritmos insistentes que se tornam num final a capella onde todos cantam. o refrao de come on white girl, a segunda melhor, da nome ao disco.
como um todo, os librarians conseguem criar a sua propria identidade atraves das guitarras fortes, ora fazendo lembrar o melhor tempo dos cult, certas vezes a "modernidade" e o cair-no-ouvido dos she wants revenge/bravery (que horror), noutras o drama dos les savvy fav (quase a atingir apenas).
o disco termina com window seat, uma bela surpresa que se detaca devido a uma sonoridade nada comparavel com as restantes, mas mesmo assim, baseada nos mesmos principios. aqui os librarians sao exploratorios e revolucionarios. talvez aponte para uma nova direccao.

domingo, abril 15, 2007

the horrors, rock 'n' roll

sábado, abril 14, 2007

as tags de ficheiros de mp3 e o doom folk


(1) a quantidade de informacao existente devido a era digital tornar-se-a contraproducente e entraremos numa nova idade das trevas, desta vez nao uma idade média mas sim uma idade media
(2) um exemplo sao as descritivas tags de mp3. para alem de nome e numero de musica, artista e nome de disco, i.e. o que aparece no ecra e informacao estritamente necessaria para a filosofia do ipod, nada mais e preciso. preciosismos sem utilidade: o ano de edicao
(3) existe um denominado comments onde ja vi de tudo: desde codigos sei la de que em base hexadecimal ate a publicidades a sites de piratas profissionais
(4) de longe, o meu favorito e o genre, tanto pela quantidade como pela variedade. sempre nutri um certo escarnio pelos nomes das prateleiras nas lojas de discos, e, nos dias de hoje, qualquer um pode inventar um estilo de musica, basta escrever na wikipedia
(5) recentemente, passou-me pela vista e despertou-me uma certa curiosidade o doom folk. primeiro os flying canyon, flying canyon (pelo que me parece, autointitularam-se) e imediatamente a seguir os beach house, beach house. coincidencia? talvez
(6) nao sei de qual gosto mais: ambos dois bons e recomendaveis discos de 2006 e ainda (mas com os dias contados) no meu querido ipod nano
(7) como o proprio nome indica, doom folk. flying canyon, com uma voz masculina e harmonias mais graves, mais doom (ou o que isso queira dizer) que beach house, cantado por uma senhora de voz de anjo e musicas de tonalidades mais uplifting e ritmos menos doom. ambos folk
(8) aqui ficam umas amostras:
flying canyon (+ ao vivo no myspace) beach house (outras no myspace)
#1 in the reflection#1 saltwater
#3 crossing by your star #3 apple orchard
#4 the bull who knew the ring #4 master of none (thx preston craig)
#5 auburn and ivory

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Anonymous Anónimo disse...

Eu não posso compreender o que você está dizendo aqui. Você speculating que os computadores causarão a extremidade do mundo? Eu penso os povos que usam as máquinas farão com que o planeta expluda finalmente. Bem, este é um blog que fascinante você tem aqui. Eu desejo somente que eu poderia o compreender um pouco melhor.

Eu faço um blog demasiado: é chamado gledwood2.blogspot. Você é a maioria de boa vinda a vir tem um olhar.

É diferente a seu blog, mais um tipo do diário secreto em linha. Vindo assim tenha um bom rir de minha escrita!

Veja-o lá. Todo o mais melhor a você --

de

Gledwood

15/4/07 1:26 da tarde  
Blogger bitsounds disse...

Beach house foi dos melhores albuns que ouvi o ano passado. "Saltwater" é simplesmente genial ....

17/4/07 9:24 da manhã  

sexta-feira, abril 13, 2007

batotas de duas semanas

a desmotivacao total com o formato do blogue reina. ja a rodar ha algum tempo (e com destaque grande para as electrelane):



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Blogger clonixx disse...

Explosions In the Sky é bom demais!!Amo de paixão...hehe
Hugz!

15/4/07 9:54 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

O novo das Electrelane está um espectáculo, ainda não saiu do meu leitor =]

20/4/07 3:30 da manhã